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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia:  www.poetryfoundation.org

 

AMINA BARAKA

 

A poeta, cantora, ator e ativista Amina Baraka nasceu Sylvia Robinson em Charlotte, Carolina do Norte, e foi criada em Newark, Nova Jersey. Como ativista da comunidade, ela administrou a Divisão de Mulheres da Comunidade para uma NewArk Unificada e organizou conferências de mulheres para o Congresso do Povo Afrikan e para a Liga Comunista Revolucionária.

Em seus poemas, Baraka aborda temas de justiça social, família e feminismo. Sua coleção de poesia de estréia é Blues in All Hues (2014), e seu trabalho foi apresentado nas antologias América Incompetente: Uma Antologia da Poesia Multicultural Contemporânea (1994) e Bum Rush the Page: A Def Poetry Jam (2001). Com seu falecido marido, o escritor e ativista Amiri Baraka (LeRoi Jones), ela co-confirmou Confirmation: An Anthology of African American Women (1983), The Music: Reflections on Jazz and Blues (1987) e 5 Boptrees (1992).

Baraka atuou na tela nos filmes Strange Fruit (2002, dirigido por Joel Katz), The Pact (2006, dirigido por Andrea Kalin) e Keep It Clean (2007, dirigido por Jeanette Mühlmann) e no palco nas peças de Amiri Baraka, Black Mass , Slave Navio , Coração Louco e Lar da Gama . Ela pode ser ouvida no CD Variations in Time: A Jazz Perspective (2008).

Com Amiri Baraka, ela dirigiu o conjunto de música e palavras Blue Ark: The Word Ship. Em

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESÍA VENEZUELA 2004.  Caracas, Venezuela: Monte Ávila
Editores Latinoamericana C, A.,  2005.   435 p.   15 x 23 cm. Patrocinado por Ministerio de la Cultura, Presidencia del CONAC, D.G.S. de Literatura.         ISBN  780-03-1211-1   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CANTO FÚNEBRE PARA LOS LINCHADOS

Dirge for the lynched

 

 

Para Ida. B. Wells
Billie Holiday, Abel Meeropol
y los niños Rosenberg
1862-1931

 

colgados de un árbol
cabello muerto
colgados de un árbol
cráneo muerto
colgados de un árbol
ojos muertos
colgados de un árbol
nariz muert
a

colgados de un árbol
boca muerta
colgados de un árbol
orejas muertas
colgados de un árbol
cuello muerto
colgados de un árbol
cabeza muerta
colgados de un árbol
hombros muertos
colgados de un árbol
brazos muertos
colgados de un árbol
manos muertas
colgados de un árbol
torso muerto
colgados de un árbol
piernas muertas
colgados de un árbol
pies muertos
colgados de un árbol
músculo muerto
colgados de un árbol
tejido muerto
colgados de un árbol
sangre muerta
colgados de un árbol
piel muerta
colgados de un árbol
huesos negros muertos
colgados de un árbol

 

embreados

y cubiertos de plumas
vencidos

a golpes y torturas
gente de raza negra
los lincharon y colgaron
de un árbol

 

Cuando vienen,

burguesía racista,

tocando cornetas

que llaman

a pelear en guerras,

tomemos su bandera confederada y

quemémosla

de un árbol

Cuando dicen que

NOSOTROS no somos

patrióticos

dejadnos recordarles

todos los Negros - Mujeres - Morenos -

Asiáticos - Judíos - Católicos

y todos los viejos John Brown

colgando de los árboles de América

 

 

 

        HERENCIA ESCLAVA
             Slave Legacy

 

Algún dolor velado de barco de esclavos
en un llanto de guitarra,

en un sonido de armónica

envolvieron su herida

en una canción de algodón

cargaron sus sueños

en equipajes septentrionales

derramaron su sangre en calles de concreto

abandonaron su trabajo

en las plantas de factoría

intentaron ganar sin esfuerzo

en el juego de cifras

Enterraban a sus niños

con heridas de bala & cortes de cuchilla

entregaron su futuro a diferentes dioses

rieron mucho

frecuentemente gritaron cuando nadie

estaba alrededor

alguien siempre estaba allí

tomaban lo sucio, lo dejaban limpio

creyendo que la riqueza viene del trabajo

trabajaban aún más duro

cuanto menos tenían

más daban ellos

ellos tenían más también

dar la sangre no importaba

si muy algo ellos gritaban

nunca se escucharía de nuevo

sus niños eran ariscos

emitían sonidos incómodos para los otros
ademanes que mostraban su color
se convirtieron en niños de nadie
sin mamá o papito aunque vinieron
por generaciones
¿quiénes eran ellos?

¿de dónde venían?
¿qué les hacia hacer las cosas que hacen?
merodeaban
recogiendo su historia
huérfanos buscando sus padres

hallaron su sitio de nacimiento
lo trazaron a través del agua
donde los colores se integraron con el Sol

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

        CANTO FÚNEBRE PARA OS LINCHADOS
Dirge for the lynched

 

       dependurados de uma árvore
crânio morto
dependurados de uma árvore
olhos mortos
dependurados de uma árvore
nariz morto
dependurados de uma árvore
boca morta
dependurados de uma árvore
orelhas mortas
dependurados de uma árvore
pescoço morto
dependurados de uma árvore
cabeça morta
dependurados de uma árvore
ombros mortos
dependurados de uma árvore
braços mortos
dependurados de uma árvore
mãos mortas
dependurados de uma árvore
torso morto
dependurados de uma árvore
pernas mortas
dependurados de uma árvore
pés mortos
dependurados de uma árvore
músculo morto
dependurados de uma árvore
tecido morto
sangue morto
dependurados de uma árvore
pele morta

        ossos negros mortos
dependurados de uma árvore
embreados
e cobertos de plumas
vencidos
a golpes e tortura
gente de raça negra
linchados e dependurados
de uma árvore

Quando vêm,
burguesia racista,
tocando cornetas
que convocam
para a briga em guerras,
tomemos sua bandeira confederada e
nós a queremos
numa árvores.
Quando dizem que
Nós não somos
patriotas
deixem-nos recordar-lhes
todos os Negros — Mulheres — Mestiços —
Asiáticos — Judeus — Católicos
e todos os velhos John Brown
de pendurados nas árvores da América

 

 

HERANÇA ESCRAVA
Slave Legacy

        Alguma dor vigiada do barco dos escravos
num pranto de guitarra,
num som de harmônica
cercaram sua ferida
numa canção de algodão
carregaram seus sonhos
em equipagens setentrionais
derramaram seu sangue em ruas de concreto
abandonaram seu trabalho
nas plantas de factoria
tentaram ganhar sem esforço
no jogo das cifras
Enterravam seus meninos
com feridas de bala e cortes de cutelo
entregavam seu futuro a diferentes deuses
riram bastante
frequentemente gritaram quando ninguém
estava arredor
alguém sempre estava ali
pegavam o sujo e o deixavam limpo
acreditando que a riqueza vem do trabalho
trabalhavam ainda mais duro
quando menos tinham
mais davam eles
eles tinham mais também
dar o sangue não importava
se por algo eles gritavam
nunca se escutaria outra vez
seus meninos eram ariscos
emitiam sons incômodos para os demais
gestos que revelavam sua cor
converteram-se em meninos de ninguém
se mãe ou paizinho
embora viessem
por gerações
              — quem eram eles?
de onde vinham?
que os fazia fazerem as coisas que fazem?
Saqueavam
recolhendo sua história
órfãos buscando seus pais

encontraram seu lugar de nascimento
traçaram pela água
onde as cores integram-se com o sol

 

 

Página publicada em fevereiro de 2020


 

 

 

 

 
 
 
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